Capítulo 2 – Avaliando a ameaça
Na semana seguinte os benfeitores espirituais fizeram uma conferência sobre a invasão da casa que seria feita por Júlio César e seus seguidores. Os benfeitores nos alertam que a invasão seria feita através dos próprios trabalhadores da casa. Eles usam as nossas fraquezas para que passamos a vibrar no mesmo nível que eles.
Devemos estar sempre em sintonia com a espiritualidade amiga, vivenciando o Evangelho do Cristo. Os benfeitores espirituais não nos abandonará, temos que usar os recursos que temos para nos elevarmos em sintonia com eles.
...É certo que alguns, pelos sentimentos que nutrem, não mereceriam sequer nosso concurso; entretanto, as tarefas que realizam promovem o bem comum e, pelo trabalho bem feito que executam, ainda que o realizem como “profissionais espíritas” e não como verdadeiros idealistas, nossa proteção se faz sentir pensando no todo da casa... nada recebem financeiramente, estão sempre em busca dos elogios, da notoriedade e sempre se irritam quando não são citados... infelizmente, apesar de todo o nosso empenho em protegê-los, ainda que pensando nas tarefas, serão os principais atingidos. Numa atuação isolada, temos mecanismos para evitar o assédio do mal, mas com uma falange tão bem preparada, com mentes inteligentes explorando todas as inferioridades humanas e estes encarnados vibrando no mesmo padrão, será praticamente impossível salvá-los!
... Contudo, temos de compreender que estes irmãos estão em aprendizado, não despertaram ainda, e agem assim por carregarem n’alma as informações espíritas e não a vivência delas.
Estamos no mundo de provas e expiações, somos alunos da vida e passaremos por provas para que possamos evoluir. Nunca, em momento algum estaremos só. Precisamos sim, viver o evangelho para dar testemunho da nossa vitória.
... Já foram expedidas convocações para os espíritos protetores de todos os encarnados, que executam qualquer tarefa neste templo cristão, solicitando comparecimento em reunião de estudo, onde solicitaremos o concurso deles para vigiarem seus tutelados mais intensamente, ajudando-os a vencerem os ataques das trevas.
Somos profissionais espíritas ou realmente vivenciamos o evangelho? Diante disso, percebemos que tudo depende do que vivemos no dia a dia e o nosso estado de espírito. Devemos usar os recursos que temos para ficarmos em sintonia com a espiritualidade amiga, para desempenhar a nossa tarefa com amor e carinho ajudando aos encarnados e desencarnados que estão ao nosso lado.
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