Capítulo 3 – Orientando os encarnados
Castro o responsável pela casa espírita no plano físico e Israel voluntário amado, em desdobramento do corpo conversa com os amigos espirituais a respeito da invasão que está sendo programada por Júlio César.
Castro e Israel foram informados que o ódio de Júlio César é ainda muito grande, e que ele, Castro, ocupando cargo de grande importância será o primeiro a ser atacado. E adverte que ele não é melhor que os outros tarefeiros, e sim por entender a necessidade do esforço no caminho do progresso:
“... Contudo, não iremos de desamparar, terás a partir de hoje, proteção redobrada, a fim de que não percas as forças necessárias para continuares cumprindo os labores essenciais ao bom andamento desta instituição. Entretanto, isso não te livrará das investidas das trevas, eles tentarão de tudo, te envolverão de todas as formas. Desta maneira, evita as irritações e os aborrecimentos o quando possível, cultivando tolerância e vigilância sempre, e quando tiveres de orientar, procura conciliar autoridade moral com fraternidade.”
“... Segue adiante, lembra-te da prece, nós estaremos te sustentando, vibrando para que consigas estar, o quanto possível, em sintonia superior, buscando-nos em pensamento.”
“... Temos trabalhado em benefício de tua saúde, para que os anos não pesem demais sobre ti, impedindo-te a continuidade da obra.”
“... Não desanimes em momento algum; embora muitos não valorizem, tua presença firme tem sustentado inúmeras criaturas, convertendo-te em verdadeiro exemplo de trabalho cristão.”
A prece sempre nos coloca em vibração com a espiritualidade amiga, nos beneficiando e nos amparando. Precisamos dar somente um passo, pequeno que seja, para cairmos nos braços de nossos amigos espirituais.
Castro pede a espiritualidade para se lembrar da conversa que tiveram, a resposta foi “não” pois não há privilégios para com ele. Como todos nós, ele será intuído a fazer o que tem de ser feito. A intuição deve ser avaliada em prece para sabermos aproveitá-la da melhor maneira possível.
Israel recebeu as mesmas recomendações com cuidado redobrado:
“... É de extrema importância, continuarmos zelando pela pureza doutrinária, e permanecermos com a divulgação do Espiritismo através dos cursos sistematizados, preparando doutrinariamente quantos desejarem servir na seara de Jesus.”
“... Tua alma, igualmente, será ferida, teu nome, motivo de maledicência. Entretanto, é preciso esqueceres de ti mesmo, deixando de lado as conversas improdutivas, que naturalmente surgirão, empenhando-te exclusivamente no trabalho.”
“... Uma das armas que os inimigos da paz certamente utilizarão, serão os modismos. Haverão de explorar todos os tipos de crenças populares, agitando ondas de novidades “doutrinárias”.
Todos aqueles que não estiverem firmes doutrinariamente poderão ser levados de roldão e não estranharemos se, na Casa, houver certa evasão, por verificarem a impossibilidade da aceitação das ideias antidoutrinárias.”
Já em seus corpos, Castro e Israel comentam que tiveram um sonho, e um sonhou com o outro. No decorrer da conversa percebem que foram intuídos sobre algum acontecimento na Casa e como trabalhadores do bem que são foram trabalhar sem sua defesa.
Devemos estar atentos aos acontecimentos ao nosso redor, a prece e o estudo serão nossos aliados no nosso progresso.
“... Desta maneira os dois planos da vida estavam em comum acordo, vibrando na mesma sintonia, amparando-se mutuamente.”
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