Capítulo 4 – Iniciando o ataque
Os dias se passaram e Júlio César convocou os seus aliados para dar início ao ataque à Casa Espírita. Como já disse no início, a organização deles é simplesmente notável. Munidos de todos os nomes dos tarefeiros, as atividades dentro da Casa e fora dela e principalmente o ambiente familiar, começam a escolher quem seria o primeiro a ser atacado.
Bom, como no capítulo anterior a espiritualidade avisou Castro e Israel, eu pensei que eles seriam os primeiros e os únicos a serem atacados. Mas, eles começaram com os tarefeiros que não possuíam cargo na direção. No planejamento deles, atacando os tarefeiros a Casa seria enfraquecida. E como os tarefeiros da casa são preparados com o estudo e a fé raciocinada, eles procuram os familiares que não tem conhecimento da Doutrina para os atingirem.
“O nome dela é Márcia Boaventura. Identificamos, após dias de observação que é uma mulher dedicada ao trabalho espírita. Nos últimos cinco anos, dizem os relatórios, nunca faltou nos dias de plantão. Promove periodicamente reuniões com seus cooperadores, está sempre disposta a ouvir sugestões, trata todos com afabilidade e doçura, evita os comentários menos edificantes, está distante de fofocas, trabalhando com espantosa seriedade, guardando e recomendando absoluto sigilo sobre todos os casos de atendimento. Através dela não temos nenhum campo de ação, sem contar a proteção que angariou pelo trabalho tão bem realizado, quase não oferece brecha, limitando a 1% nossa influenciação sobre ela. Entretanto, para nossa grande alegria, é casada com um homem possuidor de densas vibrações, o que nos permitiu a aproximação e convivência em sua própria residência; avesso ao Espiritismo, o esposo freqüenta raramente os cultos de uma seita evangélica, carregando na mente a ideia de que a Doutrina Espírita é coisa do diabo.”
Lendo este diálogo, me lembrei do Culto no lar e de avaliar o meu comportamento diante da tarefa que assumi compromisso. O nosso comportamento e a responsabilidade perante a Doutrina é de extrema importância para estarmos amparados e seguindo o caminho do progresso.
O amor que transmitimos aos nossos familiares e a compreensão perante às suas falhas ajudam a eles dando testemunho da nossa evolução e a nós mesmos nos mantendo sempre em sintonia com a Espiritualidade amiga.
Júlio César partiu para cumprir seu plano. O marido de Márcia começou a procurar motivos para briga influenciado por Júlio César. Acompanhando o marido dela a igreja que freqüentava ficou mais fácil para eles, pois a igreja era dominada por um espírito que o idolatrava e foi fácil e mais para prazeroso para eles a influenciação. A vibração de todos ali presentes eram uma só e eles estavam dominados pelos espíritos que acompanhavam Júlio César.
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