quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Capítulo 5 – Estimulando a vaidade
                O plano de Júlio César com o Sr. Boaventura, esposo de Márcia, foi um sucesso: “Pronto! Só nos resta aguardar, a semente foi lançada e a terra é muito boa. Boaventura, de retorno ao lar, haverá de infernizar nossa “querida” Márcia, efetuando a discórdia, retirando, naturalmente, a esposa do equilíbrio. O marido fanático haverá de massacrá-la, destruindo-lhe, pouco a pouco, a disposição para trabalhos espíritas. A tarefa do atendimento fraterno perderá uma de suas melhores cooperadoras!”
                Somos um campo fértil, a nossa vibração é que fará com que os frutos cresçam. Isso me fez lembrar da Parábola do joio e do trigo: para acabar com o joio é preciso que os dois cresçam juntos, para depois separar o joio do trigo. Márcia terá que usar sua força e sabedoria para não se abalar com as atitudes do marido. Força e sabedoria é o que precisamos receber para continuar no caminho do nosso Mestre Rabi da Galiléia.
                E Júlio César continuou com seus planos, com a semente lançada partiu para outra tarefa da casa, a fluidoterapia.  Como já estava por dentro de tudo que acontecia na casa, lá seria mais fácil o ataque, porque seria diretamente os tarefeiros atacados. Os tarefeiros apesar de cumprirem bem a tarefa não viviam a mensagem cristã. A fofoca, a inveja, o ciúme e a intolerância fazia parte do grupo.
                “Márcia Souza desenvolvia vontade sincera em ajudar, mas o sonho de ser uma grande magnetizadora, uma extraordinária médium de cura, atrapalhava-lhe as boas disposições, pedindo-lhe a produção de sentimentos sublimes, ficando no comum das pessoas, sobrecarregando a equipe espiritual, que, aproveitando apenas alguns poucos recursos magnéticos, fazia todo o trabalho.”
                Diante das atitudes de Márcia, Júlio César entrou facilmente na casa através de suas vibrações. Júlio e seu grupo pediram aos espíritos obsessores que envolvia uma senhora para que eles a deixassem por um tempo. Márcia quando terminou de aplicar o passe, a senhora a agradeceu e fez elogios, assim os sentimentos negativos começaram a acabar com o grupo. E Júlio agora fazia parte do dia a dia de Márcia.
                “Era o início de uma séria perturbação espiritual, que daria muito trabalho à diretoria doutrinária do centro... O processo dedicado à destruição da Casa Espírita prosseguia. Os instrutores espirituais do agrupamento cristão permaneciam atentos, acompanhando o caso de infiltração, respeitando, contudo, o livre-arbítrio dos trabalhadores encarnados, ensejando-lhes a oportunidade de colocar em prática os ensinos cristãos.”
                Vivência evangélica, força e sabedoria são remédios da alma para o nosso crescimento. Devemos agradecer a Deus por ter a oportunidade do trabalho e nunca esquecer de deixar claro para todos que o mérito não é nosso e sim Dele. Somos instrumentos para o nosso crescimento e do próximo.

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