Objetivo
– apresentar Palminha e José Grosso para os evangelizandos
Descrição
– comece contanto um pouco da vida de cada um:
Irmão Palminha
Relato ditado, através da audição, pelo
espírito de José Grosso ao médium Ênio Wendling. Ao fundo, música suave de um
coral espírita que cita nomes de vários amigos espirituais.
Registramos a presença de alguns
mentores espirituais: José Grosso, Palminha, Scheilla e de outros numerosos
espíritos da Fraternidade. Assinalamos também a presença do espírito Charles
Baudelaire e percebemos que os amigos espirituais são velhos conhecidos.
José Grosso inicia assim o relato:
Viemos de longe, de passadas eras e
vamos falar sobre nosso irmão, chamado carinhosamente Palminha*, simplesmente
Palminha. Hoje, nessa altura de sua caminhada espiritual, deseja firmemente
desempenhar, como vem fazendo, a tarefa da fraternidade, sob a égide de Jesus.
Busquemos reportar marcantes épocas da vida desse querido amigo.
Reafirmamos que viemos de longe.
Vislumbramos os tempos dos Vedas. Os grandes templos de Amom. As colunas
formidáveis da cidade de Soma (subúrbio de Menphis), sob a areia do deserto no
antigo Egito.
Identificamos ainda o nosso irmão Palminha em Tebas e Menphis. Consta que após algumas encarnações de mandos e desmandos, reencarnou-se como escravo núbio, vivendo por pouco tempo nessa condição, pois devido a circunstâncias que desconhecemos tornou-se senhor. Podemos percebê-lo descansando nos alpendres dos jardins de grande palácio, nas tardes solarengas e cálidas de verão, às margens do Nilo. Com senhor, mercadejava também com escravos e não demonstrava nenhum sentimento fraterno para com eles, esquecendo-se de que já fora um deles.
Identificamos ainda o nosso irmão Palminha em Tebas e Menphis. Consta que após algumas encarnações de mandos e desmandos, reencarnou-se como escravo núbio, vivendo por pouco tempo nessa condição, pois devido a circunstâncias que desconhecemos tornou-se senhor. Podemos percebê-lo descansando nos alpendres dos jardins de grande palácio, nas tardes solarengas e cálidas de verão, às margens do Nilo. Com senhor, mercadejava também com escravos e não demonstrava nenhum sentimento fraterno para com eles, esquecendo-se de que já fora um deles.
Habitou também os templos de Carnac.
Viveu em áreas longínquas na China.
Conviveu com os Persas.
Nosso Palminha viveu na época do
cristianismo em Roma. Suas idas ao circo romano o empolgavam bastante. Segundo
Charles Baudelaire, que se encontra citado acima nesse relato: "a multidão
sanguinolenta reunia-se no vasto circo de Roma. O Coliseu regurgitava ao
murmúrio sinistro de patrícios e plebeus que buscavam, na dor dos desgraçados,
o prazer e o tumulto". Vivendo em Roma, Palminha conheceu e se identificou
com muitos cristãos. Ouvia-os falarem de Jesus. Muitos deles estão reencarnados
e vivendo no Brasil de hoje. Naquela época, alguns fizeram parte dos quinhentos
da Galiléia.
Viveu e ajudou a destruir os templos de
Heliópolis, incendiando-os.
Conviveu no palácio do Califa de
Samira, sendo um de seus familiares.
Renasceu na Pérsia, reviu a Índia, mas
desejava, nesse tempo, algo mais da vida. Seus sentimentos começaram a mudar.
Conviveu com amigos e ainda com a turba dos que gostavam de anarquia e destruição,
pois seu passado falava muito forte ainda em seu espírito. Viveu ainda numa
aldeia em Simiansqui, ao norte do império Chinês.
Participou das ordas de Genghis Kan.
Estreitou laços com os afins.
Teve reencarnações na Tártaria, após
essa existência, viveu nos Balcans e reencontrou um espírito muito querido na
Germânia: o nosso José Grosso.
Pertenceu também ao grupo dos
seguidores de Alarico VIII.
Após esse período, Palminha desejava
ardentemente modificações mais profundas em seu espírito. Vieram então
reencarnações mãos suaves, tranqüilas e religiosas na França, Espanha e Brasil.
Nos dias de hoje, sua identificação
espiritual com os companheiros encarnados é grande. Quer ser lembrado somente
como Palminha. Seus objetivos se encontram no apostolado do bem, na
simplicidade consciente e responsável do espírito que desejava valorizar o
atual momento que estamos vivendo, pois são marcos decisórios para a sua
evolução e a de todos nós. Em sucessivas reencarnações, nosso Irmão Palminha
experimentou derrotas, conquistas e sofrimentos atrozes. Mas, hoje, considera o
momento um oásis de bênçãos na tarefa junto aos companheiros espíritas do
Brasil e da Fraternidade. Não podemos deixar de citar a encarnação de Palminha,
no Brasil, como Antônio da Silva, um dos nove filhos do casal
Gerônimo/Francisca e irmão de José da Silva (José Grosso). Pertencia também a
um dos bandos da época, na década de trinta, no Nordeste. Desencarnou, com
ferimentos, quando do cerco policial nas imediações da cidade de Floriano, no
Piauí. Consta que tentava fugir quando foi alvejado. Correu sem perceber que
seu corpo ficara para trás. Voltou e constatou que "havia
desencarnado". Não é sabido quanto tempo levou até ser amparado pelos
espíritos de Joseph, Sheilla e José Grosso. Com o passar do tempo, foi
convocado a cooperar nas reuniões do grupo Sheilla, em Belo Horizonte.
O nosso querido Palminha é incansável
trabalhador e um dos mentores da nossa Fraternidade (FEIG). Agradecemos a Jesus
pelo privilégio de tê-lo junto a nós. Que ele receba o nosso carinho e as
nossas vibrações fraternas. Que o nosso Divino Amigo Jesus o abençoe hoje e
sempre.
* Palminha: nome dado ao espírito que, quando se manifestava em reuniões
de efeitos físicos, batia palmas e de suas mãos saíam raios de luz.
José Grosso
Espírito de muito sentimento, muito amigo, teve muitas andanças
através de vários corpos.
Teve poder e muita autoridade nas mãos, principalmente a partir da
Germânia. Contudo, era místico, rígido e disciplinado. Nessa época, José Grosso
chamava-se Johannes e desencarnou por volta do ano 751.
Em uma de suas encarnações foi seu irmão consangüíneo o Irmão
Palminha (hoje também mentor espiritual da Fraternidade). José Grosso
reencarnou-se novamente, na Holanda, como Adido Diplomático. Conviveu com a
classe alta holandesa e com a corte de Francisco I - rei da França. Segundo
informações da espiritualidade, consta que Jair Soares (diretor mediúnico de
núcleo espírita já desencarnado) foi o Rei Francisco I. Com essa informação
fica explicada a grande ligação entre os dois. Nesse período, José Grosso
conquistou grandes amizades através de suas atividades diplomáticas.
Em território brasileiro, no ano de 1896, nasceu José da Silva,
nos rincões áridos do Ceará, em pequeno lugarejo próximo a Crato. Seus pais
Gerônimo e Francisca tiveram 09 filhos.
No princípio da década de 30 os rumores invadiram toda a vastidão
do sofrido Nordeste. Miséria, seca, sofrimentos, falta de tudo. Não mais as
cortes e o mando relativo. Época em que alguns homens se apropriavam dos bens
dos ricos para distribuí-los aos pobres. Isso empolgou muito o coração de José
da Silva que em seu íntimo sonhava com uma "terra prometida", com
mais paz, saúde e alimentação adequadas para todos. Essa turba de homens tinha
como chefe Lampião. Na região de Orós, José Grosso, já adulto integrou-se a
esse grupo de anseios iguais aos seus, ou seja, ajudar aos seus semelhantes a
qualquer custo.
Com a convivência com o bando, José da Silva percebeu que eles
extrapolavam as suas aspirações. Percebeu que a maneira como agiam não era
correta e sabendo das conseqüências desses atos, mudou seu comportamento. Não
delatou o grupo às autoridades, mas passou a informar as cidades que seriam
invadidas para que as mulheres e crianças fossem poupadas. Esse comportamento
levou Lampião a perfurar-lhe os olhos a faca, vingando-se da traição sofrida.
José da Silva perdido na mata, com infecção generalizada, desencarnou em 1936
aos 40 anos de idade, sem ter notícia alguma de seus sete irmãos. Conhecia o
paradeiro de um único irmão - hoje Palminha - na época, viveu o mesmo tipo de
vida, mas pertencendo a outro grupo.
Após seu desencarne, quando acordou no plano espiritual, tinha a
seu lado o espírito de Scheilla e Joseph Gleber, que tiveram vínculos com ele
na Germânia. Doze anos depois, os espíritos Scheilla e Joseph Gleber levaram o
espírito de José da Silva para o núcleo que se reunia na casa de Jair Soares.
Lá ele manifestou-se pela primeira vez.
Em 1949, em suas primeiras comunicações, ele dizia ser folha caída
dos ventos do Norte. Também levado por Scheilla e Joseph começou a
manifestar-se no Grupo Espírita André Luiz, no Rio de Janeiro, através de
alguns médiuns e principalmente através do conhecido médium Peixotinho. Os
espíritos José Grosso, Scheilla e Dr. Garcez manifestavam-se pelo Peixotinho,
médium que foi médico também na era de 79.
José grosso iniciou sua caminhada no plano espiritual junto ao
espírito de Glacus. Por longos anos esteve sob orientação de Scheilla no campo
espiritual, trabalhando em dedicado e operoso núcleo espírita em Belo
Horizonte. Desde 1949, vem cooperando nas reuniões de efeitos físicos, junto a
movimentos espíritas e vem também se dedicando atualmente na Fraternidade
Espírita Irmão Glacus.
Agradecemos a Jesus pela oportunidade de estarmos na Casa de
Glacus ao lado de mentores espirituais tão dedicados. Que as bênçãos de nosso
Divino Mestre possam ampará-los e fortalecê-los cada dia mais.
* Relato feito pelo médium
Ênio Wendling intuído por nosso Irmão Palminha, especialmente para ser
veiculado no Jornal “Evangelho e Ação”. José Grosso, dentre as suas várias
atividades espirituais é mentor espiritual da tarefa da Sopa, na Fraternidade
Espírita Irmão Glacus e da Creche Irmão José Grosso, na Fundação Espírita Irmão
Glacus.
Aqui na FEIG Palminha é Mentor da Campanha do kilo e José Grosso da Sopa.
Viveram separados no mundo material e agora depois do reencontro no
mundo espiritual trabalham em prol do amor ao próximo.
cole dentro da panela macarrão e ao redor alimentos que foram arrecadados na Campanha do kilo.
Palminha
José Grosso
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