Objetivo
– definir TRABALHO
Desenvolvimento
– comece a aula perguntando aos evangelizandos se eles sabem o que é trabalho,
se conhecem alguém que trabalhe e com o que trabalha. Logo após perguntem se
eles sabem quais os tipos de trabalho que existem: trabalho material, que
aquele para adquirirmos os nossos bens e a inteligência e o trabalho espiritual, que nos faz crescer
espiritualmente nos fazendo evoluir.
Faça
um círculo para debate sobre a Lei do Trabalho/Livro dos Espíritos. Divida a
turma em dois grupos. Para cada pergunta tem uma carta com situações que
levaram o evangelizando a pensar e fazer uma escolha. Após a resposta do
evangelizando leia a do LE, se a resposta dele se aproximar na resposta do LE
ele ganhará a carta. O grupo que ficar com mais carta ganha um brinde. Assim o
debate não ficará cansativo e com a brincadeira eles terão a oportunidade de avaliarem
suas atitudes:
Nota:
as perguntas 685 685a serão livres para a resposta deles
LE
674 – A necessidade do trabalho é uma lei da natureza?
R. O
trabalho é uma lei natural, por isso mesmo é uma necessidade, e a civilização obriga o homem o trabalhar
mais, porque aumenta suas necessidades e prazeres.
Carta
674 – Esta chuvendo e frio, minha mente me diz “saia da cama”, meu corpo quer
ficar mas...
a) Vou
levantar fazer algumas coisas e voltar para a cama
b) O
frio é somente agora depois nem vou sentir então vou a luta
c) Vou
descansar mais um pouco e faço o que tenho de fazer depois do almoço
LE
675 – Devem-se entender por trabalho somente as ocupações materiais?
R.
Não; o Espírito também trabalha, assim como o corpo. Toda ocupação útil é trabalho.
Carta
675 – Trabalhei o dia todo, vou para a FEIG...
a) Cumpro
a minha tarefa e estarei em dia com minha obrigação
b) Estou
cansada não irei ao trabalho voluntário hoje.
c) Lá
encontrarei o conforto que preciso
LE
676 – Por que o trabalho é imposto ao homem?
R. É
uma consequência de sua natureza corporal. É uma expiação e ao mesmo tempo um
meio de aperfeiçoar sua inteligência.
Sem o trabalho, o homem permaneceria na infância da inteligência; por isso deve
seu sustento, segurança e bem-estar apenas ao seu trabalho e à sua atividade.
Àquele que tem o corpo muito fraco, Deus deu a inteligência como compensação;
mas é sempre um trabalho.
Carta
676 – Quero trabalhar mas não posso devido a minha idade...
a) É por
isso que fico somente lendo e assistindo TV
b) Então
ajudo em casa para exercitar o corpo
c) Enquanto
isso vou fazer tudo que tenho direito para depois trabalhar muito
LE
677 – Por que a própria natureza provê, por si mesma, a todas as necessidades
dos animais?
R.
Tudo trabalha na natureza; os animais trabalham como vós, mas seu trabalho,
como sua inteligência, é limitado ao
cuidado de sua conservação. Eis por que entre eles o trabalho não gera
o progresso, enquanto entre os homens há um duplo objetivo: a conservação do
corpo e o desenvolvimento do pensamento, que é também uma necessidade que o
eleva acima de si mesmo. Quando digo que o trabalho dos animais é limitado ao
cuidado de sua conservação, refiro-me ao objetivo a que se propõem a trabalhar;
mas, inconscientemente, ao prover
suas necessidades materiais, constituem-se sem agentes dos desígnios do
Criador, e seu trabalho não concorre menos para o objetivo final da natureza,
se bem que muitas vezes não percebeis o resultado de imediato.
·
Com essa resposta lembrei-me de dois animais:
as abelhas e os pássaros. As abelhas colhem o néctar das flores para fazer o mel e com isso ajuda
a natureza, pois no caminho o excesso caem ao chão e com isso nascem mais
flores e automaticamente nos alimenta com o mel. Que trabalhão e ajudam sem
saber a dois reinos. Os pássaros com o objetivo de pegar as sementes para se
alimentarem eles também ajudam a natureza, pois no transporte ficam algumas ao
chão e nascem mais árvores e plantas em lugares que é de difícil acesso ao
homem.
Carta
677 – É estranho somente o homem trabalhar, é quase uma injustiça...
a) Se
minha mãe sustenta meu cachorro então tem me sustentar também
b) O trabalho
e as obrigações dos animais são diferentes
c) Há diferença
entre nós e os animais, onde eles são limitados
LE
678 – Nos mundos mais aperfeiçoados, o homem está sujeito à mesma necessidade
de trabalho?
R. A
natureza do trabalho é relativa à natureza das necessidades. Quanto menos as
necessidades são materiais, menos o trabalho é material; mas não deveis crer,
por isso, que o homem fica inativo e inútil: a ociosidade seria um suplício, em
vez de ser um benefício.
Carta
678 – No meu desencarne quero ir para um mundo bem evoluído...
a) Para
poder ficar sossegada (o)
b) O tanto
que trabalho hoje, depois de desencarnada não quero mais saber de nada
c) Onde
podei continuar no meu trabalho na ajuda do próximo
LE
679 – O homem que possui bens
suficientes para assegurar sua existência está livre da lei do trabalho?
R.
Do trabalho material, pode ser, mas não da obrigação de se tornar útil conforme
seus meios, de aperfeiçoar sua
inteligência ou a dos outros, o que é também um trabalho. Se o homem a
quem Deus distribuiu bens suficientes não está obrigado a se sustentar com o
suor de seu rosto, a obrigação de ser útil a seus semelhantes é tanto maior
quanto as oportunidades que surjam para fazer o bem, com o adiantamento que Deus lhe fez em bens materiais.
Carta
679 – Na próxima reencarnação quero vir bem rica...
a) Para
compensar o tanto que estou trabalhando hoje
b) Assim
poderei auxiliar o próximo no que não tive condições de hoje
c) Para
fazer obras de caridade em agradecimento a Deus
LE
680 – Não há homens impossibilitados para trabalhar no que quer que seja e cuja
existência é inútil?
R. Deus
é justo. Apenas desaprova aquele que voluntariamente tornou inútil sua existência, porque esse vive à custa do
trabalho dos outros. Ele quer que cada um se torne útil conforme suas aptidões.
Carta
680 – Se temos obrigação de trabalhar, como os deficientes não precisam?
a) Cada
um recebe uma aptidão para ser útil
b) Eles
já são assim porque trabalharam muito e agora podem trabalhar pouco
c) Eles
podem escolher se querem ou não
LE
681 – A lei natural impõe aos filhos a obrigação de trabalhar por seus pais?
R.
Certamente, do mesmo modo que os pais devem trabalhar por seus filhos; é por
isso que Deus fez do amor filial e do amor paternal um sentimento natural para
que, por essa afeição recíproca, os membros de uma mesma família fossem levados
a se ajudarem mutuamente, o que é
frequentemente esquecido em vossa sociedade atual.
Carta
681 – Agora que estou trabalhando...
a) Vou ajudar
o máximo meus pais para lhes dar conforto
b) Vou mudar
meu visual e comprar tudo que quero
c) Vou ter
minha casa e cuidar da minha vida
LE
682 – O repouso, sendo uma necessidade
após o trabalho, não é também uma lei natural?
R.
Sem dúvida. O repouso repara as forças do corpo e é também necessário para dar um pouco mais de liberdade à
inteligência, para que se eleve acima da matéria.
Carta
682 – Estou cansada, só que hoje tem uma festa para ir...
a) Amanhã
acordo em cima da hora e me atraso um pouco
b) Mas preciso
descansar minha mente e meu corpo
c) Quando
chegar lá me distraio e o cansaço passa
LE
683 – Qual é o limite do trabalho?
R. O
limite das forças; entretanto, Deus deixa o
homem livre.
Carta
683 – Vou largar a tarefa, pois estou trabalhando muito e me prejudicando ...
a) E não
estou ganhando nada
b) Que nada!
Já trabalhei bem mais do que hoje, aqui o meu ganho é outro
c) Porque
me sinto sem forças
LE
684 – O que pensar daqueles que abusam de sua autoridade para impor a seus
inferiores excesso de trabalho?
R. É
uma das piores ações. Todo homem que
tem o poder de comandar é responsável pelo excesso de trabalho que impõe a seus
subordinados, porque transgride a lei de Deus.
Carta
684 – Agora que tenho um ajudante...
a) Vou dar
a ele mais responsabilidades para me aliviar no trabalho
b) O
serviço de menor responsabilidade passarei para ele para que possa adquirir
experiência
c) Ele trabalha
e eu ganho o mérito
LE
685 – O homem tem direito ao repouso na velhice?
R.
Sim. Ao trabalho está obrigado apenas conforme
suas forças.
LE
685 a – Mas que recurso tem o idoso necessitado de trabalhar para viver, se já
não pode?
R. O
forte deve trabalhar pelo fraco e, na falta da família, a sociedade deve tomar o seu lugar: é a lei da caridade.
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