Objetivo
– muitos são os chamados e poucos os escolhidos
Desenvolvimento
– para essa parábola escolhi a música Aos pés do monte de Tim e Vanessa. Dialogue
com os evangelizandos sobre o música para ver se eles adivinham o tema da aula.
Logo após conte a parábola.
Rodolfo Calligaris - http://www.espirito.org.br/portal/artigos/calligaris/parabolas/parabolas-10.html
Mateus, 22:1 a 14
“Tendo ido ao templo de Jerusalém, onde foi argüido pelos príncipes dos
sacerdotes e pelos fariseus, disse-lhes Jesus: "O reino dos céus se
assemelha a um rei que, querendo festejar as bodas de seu filho, despachou seus
servos a chamar para o festim os que tinham sido convidados; estes, porém,
recusaram ir”. O rei despachou outros servos com ordem de dizer da sua parte
aos convidados: Preparei o meu jantar; mandei matar os meus bois e todos os
meus cevados; tudo está pronto; vinde às bodas. Eles, porém, sem se incomodarem
com isso, lá se foi um para sua casa de campo, outro para o seu negócio. Os
outros pegaram dos servos e os mataram, depois de lhes haverem feito muitos ultrajes.
Sabendo disso, o rei se tomou de cólera e, mandando contra eles seus exércitos,
exterminou os assassinos e lhes queimou a cidade. Depois, disse a seus servos:
O festim das bodas está inteiramente preparado; mas, os que para ele foram
chamados não eram dignos dele. Ide, pois, às encruzilhadas e chamai para as
bodas todos quantos encontrardes. Os servos então saíram pelas ruas e trouxeram
todos os que iam encontrando, bons e maus; a sala das bodas se encheu de
pessoas que se puseram à mesa. Entrou em seguida o rei, para ver os que estavam
à mesa, e, dando com um homem que não vestia a túnica nupcial, disse-lhe: Meu
amigo, como entraste aqui sem a túnica nupcial? O homem guardou silêncio.
Então, disse o rei à sua gente: Atai-lhe as mãos e os pés e lançai-o nas trevas
exteriores; aí é que haverá prantos e ranger de dentes, porquanto, muitos são
os chamados, mas poucos os escolhidos"
...Na
parábola em tela, o Rei é Deus, nosso Pai Celestial, e o festim de bodas, é
claro, simboliza o Reino dos Céus, cujo advento coube a Cristo Jesus anunciar e
preparar, pela pregação de seu Evangelho.
Os primeiros
convidados são os hebreus, pois a eles é que foram enviados os primeiros
emissários, ou sejam, os profetas, anunciando-lhes a vinda do Messias, bem
assim exortando-os a que se arrependessem de seus erros e se conduzissem de
forma mais condizente com as Leis Divinas reveladas no monte Sinai.
As palavras
desses emissários, porém, não encontraram receptividade entre os hebreus, que
lhes desprezaram as advertências e exortações.
Não obstante a
má vontade manifestada, por eles, à semelhança da parábola, envia-lhes Deus o
próprio Jesus, a fim de lhes recordar e aperfeiçoar o conteúdo daquelas Leis,
cuja observância lhes daria a conhecer o estado de alegria e gozo espiritual
que constitui o Reino dos Céus. Todavia, sobremaneira preocupados em conseguir
vantagens puramente materiais (os hebreus aspiravam à hegemonia política do
mundo), escusaram-se de novo, sendo que alguns, enervando-se com tal
insistência, não só repeliram a mensagem do Cristo, como ainda o ultrajaram e o
imolaram na cruz.
Continua a
parábola, dizendo: "Diante disso, o rei enviou exércitos contra os
assassinos, que foram exterminados, bem assim queimados a sua cidade". O
que aconteceu aos hebreus, posteriormente à crucificação de Jesus, todos o
sabem, corresponde exatamente a esse trecho da narrativa: foram trucidados
pelos romanos, e sua capital, Jerusalém, foi quase totalmente destruída.
"Depois,
mandou o rei convidar a todos quantos fossem encontrados nas encruzilhada:
“bons e maus", o que significa que o Evangelho seria pregado a todos os
povos, pagãos e idólatras, e que estes, acolhendo a Boa Nova, seriam admitidos
ao festim em lugar dos primeiros convidados, que se mostraram indignos dele .
Não basta,
porém, ser convidado; quer dizer, não é suficiente dizer-se membro desta ou
daquela Igreja, para tomar parte no banquete celestial. Faz-se necessário, como
condição expressa e indispensável, estar-se revestido da "túnica
nupcial", isto é, possuir aquela pureza, mansuetude e bondade que
caracterizam os verdadeiros cristãos.
Os hipócritas,
os que se comprazem na indecência, os belicosos, os que defraudam e sacrificam
seus semelhantes, os que vivem exclusivamente para si, indiferentes às dores e
às aflições do próximo, estes, embora convidados a participar das bodas, serão
encontrados sem as "vestes" adequadas e, pois, não poderão permanecer
entre os demais, sendo lançados fora.
Eis porque
disse Jesus: Chamados haverá muitos; poucos, no entanto, serão os escolhidos.
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