domingo, 4 de agosto de 2013

Boas Obras

Objetivo - mostrar a importância de fazer boas obras.

Desenvolvimento - faça um quadro em uma cartolina dividido em OBRAS e CONHECIMENTO. Leia o texto "No portal de luz" do livro Pontos e Contos Chico Xavier pelo Espírito Irmão X. Chegando um determinado momento o personagem principal do texto irá responder uma pergunta e você para de ler, pois o seu colega de sala (o outro evangelizador) irá entregar a cada evangelizando um pedaço de papel escrito a resposta do personagem numerado para não sair da sequencia  para que cada evangelizando leia e pregue na cartolina se foi uma obra realizada ou um conhecimento adquirido (para isso, coloque fita dupla face para eles somente fixarem a resposta). Depois que acabarem pergunte como ficou o quadro: essa pessoa fez mais obras ou adquiriu conhecimento? não se importe se eles colocarem a resposta no lugar errado, pois depois que você terminar de ler o texto pergunte se alguém quer mudar de opinião.
No texto você verá que a personagem somente se preocupou com o conhecimento e esqueceu as obras.

Depois de trabalhado o texto, ministre a aula com o versículo: "Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que estás nos Céus." Jesus (Mateus 5:16)

1 - Como iremos fazer brilhar nossa luz que é centelha divina que existe dentro de cada um independente do que estamos fazendo? nos evangelizando, estudando a doutrina, vivenciando o Evangelho todos os dias e nos vigiando para que nosso campo vibracional esteja em sintonia com Espiritualidade que tanto nos ama e nos quer ver no caminho da evolução.

2 - Como conservar a luz dentro de nós e fazer com que cresça? fazendo obras que edificam o nosso próximo e não esquecendo é claro que eles sejam feitas com boa intenção e amor.

Não devemos divulgar o que fazemos ao próximo, mesmo sendo uma caridade moral (uma palavra de conforto) e muito menos a caridade material. Quando fazemos algo e divulgamos estamos humilhando a pessoa que esta recebendo nossa ajuda. O amor ao próximo é livre de cobrança e divulgação, ele tem de ser natural, livre de pagamentos.

"Tende cuidado em não praticar as boas obras diante dos homens, para serem vistas, pois, do contrário, não recebereis recompensa de vosso Pai que está nos céus. - Assim, quando desdes esmola, não trombeteeis, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem louvados pelos homens. Digo-vos, em verdade, que eles já receberam sua recompensa. - Quando desdes esmola, não saiba a vossa mão esquerda o que faz a vossa mão direita; - a fim de que a esmola fique em segredo, e vosso Pai, que vê o que se passa em segredo, vos recompensará. (São Mateus 6:1 a 4)

No portal de luz

            À frente do anjo amigo, que mantinha amorosa vigilância no portal de luz, entre a Terra e o Céu, o crente recém-vindo da luta humana rogou passagem, pronunciando formosas palavras em nome de Deus...
            O representante da divindade, porém, depois de fitar-lhe os braços com demorada atenção, inquiriu:
            - Que traz?
            O candidato ao ingresso no paraíso comentou, espantadiço:
        - Sempre respeitei o Senhor e adorei-o nas casas que o mundo consagra à Majestade divina; reconheci a grandeza do Evangelho, aceitando-o por sublime código de salvação da Humanidade, interpretando os grandes filósofos e pensadores do passado por embaixadores dele em favor do aperfeiçoamento gradual de nossa inteligência; guardei a fé em todos os acontecimento da vida; nunca me esqueci da reverência que os mortais devem ao Céu; ouvi com acatamento as elucidações de todos os pregadores da Verdade, arquivando-lhes o bom conselho; jamais perdi a esperança na Justiça Perfeita que rege o Universo; cada manhã, tanto quanto cada noite, cultivei a prece sentida e pura, pedindo a assistência do Alto; prestei sincero culto aos livros sacros, meditando-lhes os textos iluminativos; fugi, quanto pude, à presença dos ingratos e dos maus; abominei a companhia dos pecadores; censurei os criminosos, por espírito de defesa leal do bem; não combati as religiões, por reconhecer a feição sublime de cada uma; procurei guardar uma consciência sem mancha; evitava o contato com qualquer lugar onde subsistisse o pecado; temi os desvairamentos da carne e afastei-me de todas as pessoas que poderiam induzir-me à tentação para vida impura; acreditei que a retidão deve orientar todos os negócios; sabendo que a paciência é tesouro sagrado, nunca me abeirei de problemas intricados, para não perdê-la; convencido de que a paz é um dom celeste, colocava-me à distância de todas as pessoas irritadiças ou encolerizáveis, de modo a manter-me em segurança espiritual, e, ao fim dos meus dias terrestres, fiz de meu aposento e de meu lar o remanso confortador, em deliberada fuga dos homens e dos problemas, a fim de aguardar a morte com a pureza possível...
               E fixando no funcionário celeste os olhos suplicantes, acentuou:
              - Tudo fiz para não ofender o Senhor...
              O anjo sorriu, complacente, e objetou, com expressão fraterna:
           - Meu amigo, suas afirmativas demonstram-lhe o fino trato espiritual. A cultura, a crença e a vigilância proporcionam brilho invulgar à sua individualidade subjetiva; entretanto, suas mãos permanecem apagadas. A passagem aqui, porém, está condicionada à irradiação da luz que cada Espírito possui, em maior ou menor grau, dentro de sim mesmo.
                E afagando o inteligente aspirante, concluiu bondoso:
                - Com tanto luz interior no cérebro, que fez em sua passagem no mundo?
                Foi então que o crente, tão loquaz na exposição dos próprios méritos, baixou a cabeça, entrou em silêncio e começou a pensar.



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