domingo, 18 de setembro de 2011

Graduação em Teologia Espírita

Curso em Graduação de Teologia Espírita

Visitem o site http://www.falec.br/ para maiores informações.

"O Cristo não pediu muita coisa, não exigiu que
as pessoas escalassem o Everest ou fizessem
grandes sacrifícios. Ele só pediu que nos
amássemos uns aos outros."
Chico Xavier

Semana Kardec: Obras

Objetivo - Apresentar às crianças a Obra de Kardec e a importância de seu estudo para esclarecer quanto às bases da Doutrina dos Espíritos.

Desenvolvimento - Resumo da vida de Kardec. Logo após o resumo apresentar os livros da codificação (obs.: dê preferência nas aulas os livros para as crianças poderem pegar, ver quantas páginas tem, etc..) Mostrar para as crianças que como precisamos de algo importante para fazer certo trabalho, assim, precisamos das obras para o esclarecimento do Evangelho de Jesus dentro da Doutrina dos Espíritos.

"ALLAN KARDEC
A Doutrina Espírita foi organizada por um francês chamado Denizard Hyppolite Léon Rivail, que adotou o nome de Allan Kardec.
Ele nasceu em 03 de outubro de 1804, na cidade de Lião, na França. Era um homem muito inteligente, estudioso, pesquisador, poliglota, autor de diversos livros e professor de várias disciplinas.
Em 06 de fevereiro de 1832, casou-se com a senhora Amélie Gabrielle Boudet, nascida em 23 de novembro de 1795. Ela era uma mulher muito culta, inteligente, autora de livros e também professora.
O casal não teve filhos. Em 1854, Allan Kardec ouviu falar, pela primeira vez, nas mesas girantes. A Europa e muitas outras regiões viam-se envolvidas por estranhos fenômenos. Só se ouvia falar, por toda parte, das mesas girantes, que se moviam em diversas casas e salões e, inclusive, respondiam a perguntas por meio de pancadas.
Como pesquisador e estudioso, Allan Kardec se pôs a examinar tais fenômenos, descobrindo que eram provocados por inteligências invisíveis (os espíritos), através de uma faculdade inerente ao ser humano, que ele chamou de “mediunidade”. Pesquisando os fenômenos mediúnicos, Allan Kardec recebeu muitas informações dos espíritos sobre o chamado “plano espiritual”.
Organizando os ensinamentos que lhe foram transmitidos por uma série de espíritos superiores, Allan Kardec publicou, em 18 de abril de 1857, “O Livro dos Espíritos”. Com a publicação desse livro, nascia a Doutrina Espírita, também chamada de Espiritismo, sendo, portanto, o conjunto de ensinamentos transmitidos pelos espíritos superiores a Allan Kardec. Até o final de sua vida, Allan Kardec trabalhou muito, organizando e divulgando o Espiritismo. Ele publicou cinco livros que constituem a chamada “Codificação Espírita”:
- O Livro dos Espíritos (1857)
- O Livro dos Médiuns (1861)
- O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864)
- O Céu e o Inferno (1865)
- A Gênese (1868)
Allan Kardec desencarnou em Paris, na França, em 31 de março de 1869, aos 65 anos, em decorrência da ruptura de um aneurisma, tendo sido enterrado em 02 de abril. Sua esposa  viveu até 1883, ano em que, a 21 de janeiro, desencarnou na idade de 89 anos."


Atividade - jogo da memória das capas dos livros da codificação.

                       

sábado, 10 de setembro de 2011

A tábua

Quando menino eu era traquinas, rabugento, respondia a tudo que me dissessem e não contribuía absolutamente para que nossa casa fosse um paraíso. Muito pelo contrário!
Meus pais me aconselhavam com paciência infinita e com muito amor, sem que eu, entretanto, seguisse os seus conselhos.
Um dia papai me chamou para conversarmos. Eu tinha feito diabruras de toda espécie e pensei que ele tinha perdido a paciência e ia, ou dar-me uma surra, ou um castigo e uma repreensão.
Ele, todavia, não fez nada disso. Não parecia aborrecido e simplesmente me disse:
- Filho, eu percebo que você não tem ideia do que é a sua conduta. Mas pensei em algo que poderá mostrar-lhe isso muito bem. É uma brincadeira, mas poderá ajudá-lo muito. Venha comigo.
Levou-me à sua improvisada oficina de trabalho. Lá dentro falou-me:
- Veja, tenho aqui uma tábua nova, lisa e bonita. Todas as vezes que você desobedecer ou tiver uma ação indevida, espetarei um prego nela.
Pobre tábua! Em breve estava crivada de pregos!
Mas, a cada vez que eu ouvia meu pai batendo o martelo, sentia um aperto por dentro. Não era só a perda daquela tábua tão bonita; aquilo era, também, uma humilhação que eu mesmo me infligia.
Até que um dia, quando já havia pouco espaço para outros pregos, eu me compadeci da tábua e desejei, de todo o coração, vê-la nova, bonita e polida como era. Fui correndo fazer essa confissão a meu pai e ele, fingindo ter pensado um pouco, me disse:
- Podemos tentar uma coisa. De cada vez que você se portar bem, em qualquer situação, eu arranco um prego. Vamos experimentar.
Os pregos foram desaparecendo até que, ao fim de certo tempo, não havia nenhum. Mas não fiquei contente. É que reparei que a tábua, embora não tivesse pregos, guardava as marcas dele.
Discuti isso com meu pai que me respondeu:
- É verdade, meu filho, os pregos desapareceram, porém as marcas nunca poderão ser apagadas. Acontece o mesmo com o nosso coração. Cada má ação que praticamos deixa nele uma feia marca. E mesmo que deixarmos de cometer a falta, a marca fica lá: é a culpa.
Nunca mais me esqueci daqueles pregos e da tábua lisa e polida, cuja beleza foi inapelavelmente destruída. E passei a tomar muito cuidado para que a sensação da culpa não marcasse daquela forma o meu coração. Essa experiência me fez pensar muito e estou certo de que uma vida digna e bem vivida poderá levar um coração, até o fim, a se manter livre de qualquer prego e das marcas consequentes...

Teu filhinho tenro e puro
De face rósea e louçã,
Será homem no futuro
E vai ser pai amanhã.
                   João de Deus
Livro - E, para o resto da vida... (Wallace Leal V. Rodrigues)

Ano Novo - Renovação Espiritual

Objetivo - Passar para as crianças o que é Renovação Espiritual.

Descrição - Vocês sabem o que acontece com água antes dela chegara a nossa? Isso mesmo ela passa por processo, ela é renovada. O que é renovar? é mudar, largar o que nos incomoda e fazer coisas novas. Então Renovação Espiritual é termos novas atitudes para deixarmos de acumular tesouros na terra e começar acumular tesouros nos céus. E como fazer isso? Praticando o Evangelho do Cristo.

"Vendei vossos bens, e dai esmolas. Fazei bolsas que não fiquem velhas, um tesouro inesgotável nos céus, onde o ladrão não chega nem a traça rói. Pois onde está o vosso tesouro, aí também estará o vosso coração."  Lucas, cáp. XII, v. 33 e 34

"O amor as bens terrenos constitui um dos mais fortes óbices ao vosso adiantamento moral e espiritual. Pelo apego à posse de tais bens, destruís as vossas faculdades de amar; com as aplicardes todas às coisas materiais. Sede sinceros: proporciona a riqueza uma felicidade sem mescla? Quando tendes cheios os cofres, não há sempre um vazio no vosso coração? No fundo dessa cesta de flores, não há sempre oculto um réptil? Compreendo a satisfação, bem justa aliás, que experimenta o homem que, por meio de trabalho honrado e assíduo, ganhou uma fortuna; mas, dessa satisfação, muito natural e que Deus aprova, a um apego que absorve todos os outros sentimentos e paralisa os impulsos do coração vai grande distância, tão grande quanto a que separa da prodigalidade exagerada a sórdida avareza, dois vícios entre os quais colocou Deus a caridade, santa e salutar virtude que ensina o rico a dar sem ostentação, para que o pobre receba sem baixeza." O Evangelho Segundo o Espiritismo, cáp. XVI

História - A tábua

"Devemos estar sempre dispostos a nos renovar para que possamos tirar do nosso espírito os velhos pregos que nos deixam estacionários no tempo. A renovação é deixar o velho homem, para que o novo homem possa se elevar seguindo e praticando o Evangelho do Cristo." Kênia Eustáquia

Atividade - colorir a história em quadrinhos.


O verdadeiro significado do Natal

Objetivo - Passar para a criança o verdadeiro significado no Natal, ele marca o nascimento do Cristo que nos trouxe ensinamentos de amor, paz, fraternidade, justiça e caridade e que não precisamos de uma data para comemorar o natal. O natal pode ser comemorado todos os dias com alegria no coração e exemplificação do evangelho.

Descrição - começar perguntado se as crianças sabem o que é aniversário, e perguntar se os pais só demonstram para elas o amor que eles sentem somente no dia do seu aniversário. Com esse diálogo passar para elas o objetivo da aula.

Atividade - Fazer um cartão de natal com a mensagem Natal (Chico Xavier - Meimei)

Natal – Meimei
(Meimei)
Diante do bolo iluminado, abraças, feliz, os entes amados que chegaram de
longe... ouves a música festiva que passa, de leve, por moldura de harmonia
às telas da natureza... Entretanto, quando penetrares o templo da oração,
reverenciando o Mestre que dizes amar, mentaliza o estábulo pobre.
Ignoramos de que estrela estaria chegando o Sublime Renovador, mas
todos sabemos em que ponto da Terra começou ele o apostolado divino.
Recorda as mãos fatigadas dos tratadores de animais, os dedos calosos
dos homens do campo, o carinho das mulheres simples que lhe ofertaram
as primeiras gotas do próprio leite e o sorriso ingênuo dos meninos
descalços que lhe receberam do olhar a primeira nota de esperança.
Lembra-te do Senhor, renunciando aos caminhos constelados de luz para
acolher-se, junto dos corações humildes que o esperavam, dentro da noite,
e desce também da própria alegria, para ajudar no vale dos que padecem..
Contemplarás, de alma surpresa, a fila dos que se arrastam, de olhos
enceguecidos pela garoa das lágrimas. Ladeando velhinhos que tossem ao
desabrigo, há doentes e mutilados que suspiram pelo lençol de refúgio na
terra seca. Surgem mães infelizes que te mostram filhinhos nus e crianças
desajustadas para quem o pão farto nunca chegou.
Trabalhadores cansados falam do abandono e jovens subnutridos se
referem ao consolo da morte...
Divide, porem, com eles o tesouro de teu conforto e de tua fé e, nos
recintos de palha e sombra a que te acolhes, encontrarás o Cristo no
coração, transfigurando-te a vida, ao mesmo tempo que, nos escaninhos da
própria mente, escutarás, de novo, o cântico do Natal, como de repetido
na pauta dos astro:
- Glória a Deus nas alturas e boa vontade para com os homens!...
Feliz Natal
Chico Xavier/Meimei

Vida e ensinamentos de Jesus

Objetivo - mostrar as crianças que Jesus teve uma vida como a nossa e como Ele é um Espírito evoluído cumpriu a sua missão perfeitamente, pois vivia mais em espírito, desprendido da matéria.

Descrição - começar mostrando as crianças figuras de Jesus com a sua família, ajudando a José e Maria, brincando  e perguntar a criança se eles fazem o que Ele está fazendo. Os ensinamentos de Jesus era através de parábolas  e de suas atitudes demonstrando amor, justiça e caridade. E os seus ensinamentos vive dentro de nós e que devemos pratica-los, pois através da sua prática estaremos evoluindo.

A Gênese - Cáp. XVII

26 - As palavras de Jesus não passarão, porque serão verdadeiras em todos os tempos. Será eterno o seu código de moral, porque consagra as condições do bem que conduz o homem ao seu destino eterno...
... O que não passará é o verdadeiro sentido das palavras de Jesus: o que passará é o que os homens construíram sobre o sentido falso que deram a essas mesmas palavras.
Tendo por missão transmitir aos homens o pensamento de Deus, somente a sua doutrina, em toda a pureza, pode exprimir esse pensamento. Por isso foi que ele disse: Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada.

Atividade - Fazer um álbum com as figuras

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O Nascimento de Jesus

Personagens: Vaquinha Mumu, Carneirinho Memé, Burrinho Hihó, Galinho Cocó

Vaquinha: Oi amiguinhos! Eu sou a vaquinha Mumu e estou muito feliz por estar aqui com vocês! Esses são meus amiguinhos Cocó, Memé e Hihó.

Os bichinhos: Olá, criançada! Que bom estarmos aqui com vocês!...

Vaquinha: Nós estamos aqui, hoje, para contar uma linda história!... Vamos ouvi-la?

Galinho: Eu gosto tanto de ouvir histórias!

Burrinho: Conte logo, Mumu, as crianças estão quietinhas e querem ouvi-la!...

Vaquinha: Em um país muito distante daqui, chamado Palestina, na cidade de Nazaré, moravam José e Maria.

Galinho: José e Maria eram pobres, trabalhavam muito e viviam felizes.

Carneirinho: Um dia, Maria foi avisada de que iria ser mãe. José e Maria ficaram contentes e juntos começaram a se preparar para a chegada do nenenzinho.

Galinho: O governador do país onde José e Maria moravam, a Palestina, ordenou que cada pessoa fosse para a cidade onde havia nascido.

Carneirinho: Por que o governador da Palestina deu essa ordem?

Vaquinha: Era preciso que todas as pessoas do país fossem contadas.

Carneirinho: E José e Maria para onde foram? Onde eles nasceram?

Vaquinha: José e Maria seguiram para a cidade de Belém, onde haviam nascido.

Galinho: E Belém, era longe?

Carneirinho: Sim, era longe e Maria viajou montada em um burrinho.

Burrinho: Em um burrinho!... Igual a mim?...

Vaquinha: Sim, igual a você. Quando Maria e José chegaram a Belém, não conseguiram um lugar para dormir.

Galinho: Eles estavam tão cansados!... Não encontraram um alojamento sequer, onde pudessem ficar.

Carneirinho: "A-lo-ja-men-to"... O que é isso?

Burrinho: Ora Memé, alojamento é um lugar onde as pessoas pagam para dormir.

Carneirinho: Mas se não havia mais a-lo-ja-men-to onde José e Maria passaram a noite?

Todos os bichinhos: Onde?...

Vaquinha: Um dos donos de uma alojamento chamado Elamar, sabendo que não seria fácil para José e Maria acharem um local, ofereceu-lhe a estrebaria para que lá pudessem dormir.

Carneirinho: Na estrebaria!

Burrinho: Elamar viu que Maria estava esperando um bebê, e cansada! Sentindo pena dela, ofereceu-lhe o que tinha.

Galinho: Mas... estrebaria não é o lugar onde guardam os animais?

Vaquinha: Sim. José e Maria precisavam descansar e aceitaram a oferta de Elamar.

Carneirinho: Chegando na estrebaria, Maria deitou-se. Passado algum tempo, José que pensava na chegada de seu filho, ouvir um chorinho de criança.

Galinho: José, percebendo que o filho havia nascido, pegou uma manjedoura, cobriu-a de palha e ali deitou o nenenzinho.

Vaquinha: Na manjedoura o neném dormia tranquilo e feliz.

Burrinho: Manjedoura?

Galinho: Manjedoura é o lugar onde colocamos a comida para os animais.

Vaquinha: Naquela noite, uma estrela muito bonita apareceu no céu.

Carneirinho: Aquela estrela brilhava, brilhava bem em cima da estrebaria. Ela brilhava tanto que o seu brilho atraiu vários pastores com suas ovelhas.

Burrinho: Por que ela estava em cima da estrebaria?

Vaquinha: Aquela estrela anunciava a chegada de Jesus.

Galinho: Aquele menino deitado na manjedoura, cercado pelos pastores e suas ovelhas, era Jesus!

Vaquinha: Brilhou a estrela de Belém! Jesus nasceu!...

Nascimento de Jesus

Objetivo - passar para as crianças o porque Jesus nasceu.
"Luz clareando as trevas de nossa inferioridade, exemplificação permanente de amor entre os homens, descortinando-nos o caminho, a verdade e a vida. Assim como a Terra não pode dispensar o concurso dos raios solares, a Humanidade tem em Jesus, o divino sol espiritual, a nortear os nossos destinos." (Evangelização Conteúdo Programático)

Desenvolvimento - contar a história do nascimento de Jesus através do diálogo O Nascimento de Jesus, extraído da apostila Módulo II - Planos de aula - Coleção 4 - O Cristianismo ( FEB)

O Livro dos Espíritos

P. 624 - Qual é o caráter do verdadeiro profeta? É um homem de bem, inspirado por Deus. Pode-se reconhecê-lo por suas palavras e ações. Deus não se serviria da boca de um mentiroso para ensinar a verdade.

P. 625 - Qual é o tipo mais perfeito que Deus ofereceu ao homem para lhe servir de guia e modelo? Jesus. * Jesus é para o homem o exemplo da perfeição moral a que pode pretender a humanidade na Terra. Deus nos oferece Jesus como o mais perfeito modelo, e a doutrina que ensinou é a mais pura expressão de sua lei, porque era o próprio Espírito Divino e foi o ser mais puro que apareceu na Terra.

Atividade - Fantoches dos personagens da história para as crianças levarem e contar para os pais.

 



A lenda da árvore

No princípio do mundo, quando os vários reinos da Natureza já se achavam apaziguados e enquanto o ouro e o ferro repousavam no subsolo; o homem, os animais de grande porte, os passarinhos, as borboletas, as ervas e as águas viviam na superfície da Terra... E o Supremo Senhor, notando que os serviços planetários se desdobravam regularmente, chamou-os ao seu Trono de Luz, a fim de ouvi-los.
A importante audiência do Todo-Poderoso começou pelo Homem, que se aproximou do Altíssimo e informou:
- Meu Pai, o globo terrestre é nossa gloriosa oficina. Minha esposa, tanto quanto eu, se sente muito feliz; entretanto, experimentamos falta de alguém que nos faça companhia, em torno do lar, e nos auxilie a criar os filhinhos.
O Todo-Misericordioso mandou anotar a referência do Homem e continuou a ouvir as outras criaturas.
Veio o Boi e falou:
- Senhor, estou muito bem; contudo, vagueio sem descanso durante as horas de sol. Grande é a minha fadiga e a resistência cada vez menor...
Veio o Cavalo e reclamou:
- Eu também, Grande Rei, sinto aflitivo calor cada dia...
Aproximou-se a Corça e rogou:
- Poderoso, estou exposta à perseguição de toda gente. Não terei a graça de um ser amigo que me proteja e defenda?
Logo após, surgiu gracioso passarinho e suplicou:
- Celeste Monarca, recebi a bênção da vida, mas não tenho recursos para fazer meu ninho. Nas pastagens rasteiras, não posso construir a casa...
Adiantou-se a Borboleta e implorou:
- Meu Deus, tudo é belo no mundo; todavia, onde repousarei?
Em último lugar, chegou o Rio e disse:
- Grande Senhor, venho cumprindo os meus deveres na Terra, escrupulosamente, mas preciso de alguém que me ajude a conservar as águas...
O Supremo Soberano ficou pensativo e prometeu providenciar.
No dia imediato, toda a Terra apareceu diferente.
As árvores robustas e acolhedoras haviam surgido, representando a sublime resposta de Deus.

Livro - Alvorada Cristã (Chico Xavier - Neio Lúcio)

Ecologia e Espiritismo

Objetivo - ensinar à criança o que é ecologia e que o espirita tem o dever de cuidar e preservar o meio ambiente que é uma obra de Deus Nosso Pai.

Desenvolvimento - contar a história "A lenda da árvore" Alvorada Cristã (Chico Xavier - Neio Lúcio)

A natureza é uma resposta de Deus aos nossos pedidos, agora devemos cuidar e preservar a sua obra.

Através da história dialogar com as crianças sobre a visão deles quanto à natureza.

Atividade -  jogo da memória com figuras da natureza.

A Moenda

Em certo fim de ano, ao se encerrarem os cursos, fui o primeiro colocado em minha turma. Isso me fez muito vaidoso e passei a ver os meus companheiros pelo prisma de minha "superioridade".
Costumávamos passar as férias na praia, porém, para surpresa minha e de meus irmãos, papai resolveu alterar o programa e aceitar o convite de um amigo, proprietário de um engenho de açúcar. E foi assim que rumamos para uma bela fazenda, em meio a um mar de canaviais. Naturalmente haveria pescarias, cavalos à nossa disposição e outros entretenimentos.
A ideia não me desagradou.
Os primeiros dias foram animados, porém logo me enfadei devido a ausência de companheiros para nossos programas.
Os meninos da fazenda, também em férias, tomavam grande parte de seu tempo trabalhando no engenho.
Uma manhã em que eu vagava indolente e meio enfastiado pelo jardim, meu pai se aproximou de mim e sugeriu:
- Você já visitou a bagaceira? É um lugar muito interessante. Além disso é ali que a maior parte dos meninos da fazenda consegue serviço. E é um trabalho muito curioso. Você gosta de formas de aprendizado, por que não faz uma experiência?
Gostei da ideia. Na bagaceira, naturalmente, depois de verificar o que se fazia, optei por auxiliar o menino Bento, visto que, saltando aos olhos, a sua tarefa era a que parecia mais fácil, não exigindo prática nem coragem.
Bento, muito tímido e quase analfabeto, foi imediatamente julgado pela medida de minha "superioridade".
Eu tinha que encher com bagaço de cana um couro cru, inteiro, que era, então arrastado para a bagaceira por um cavalo guiado por meu companheiro.
Em breve o suor me corria em bicas e o trabalho se atrasava.
Então o homem da moenda começou a reclamar e foi a um canto conversar com Bento. Este se aproximou de mim cabisbaixo e timidamente me disse, gaguejando de atrapalhado:
- Você desculpe, mas o seu Dito acha que é melhor eu continuar sozinho. O serviço é simples, mas você não tem jeito para isso...
"Jeito para isso", pensei aborrecido. E voltei muito desconfortado para a fazenda. Meu pai veio alegremente ao meu encontro e perguntou:
- O que foi que você fez?
- Nada! - respondi.
E estava sendo honesto, pois tinha na consciência que, realmente, não havia feito nada.
- Bem, disse meu pai, não se aborreça. Quem sabe, pensando bem, você terá tirado algum bom partido da experiência.
E saiu passeando pela aléia sem outros comentários.
Mas, de fato, houvera um proveito.
Compreendi bem e guardei a lição, da qual nunca me esqueci ao longo do trajeto da vida.
A partir daquele dia fiquei sabendo que, de fato, há diferenças entre os homens.
Mas, absolutamente, isto não significa superioridade para nenhum.
Em uma ou outra aptidão ou capacidade - desde que se disponha a alcançar o melhor - cada homem pode, sempre, ser superior...

Livro - E, para o resto da vida... (Wallace Leal V.Rodrigues)

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Respeito às diferenças

Objetivo - ensinar as crianças que todos nos somos diferentes uns dos outros e devemos respeitar e aceitar as diferenças. Somos únicos e que não existe ninguém igual a ninguém.

Desenvolvimento - Em qual país estamos? Em qual estado e cidade vocês nasceram? O que eu tenho de diferente de você? Com esse diálogo a criança pode assimilar as diferenças de uma pessoa para outra. Estamos no mundo para aceitar as pessoas como elas são, temos de cultivar a paciência para aceitarmos as dificuldades do outro para que eles nos aceitem também.

História - A Moenda


A balança

Quando menino eu vivia brigando com meus companheiros de brinquedos. E voltava para casa lamuriando e queixando-me deles. Isto ocorria, as mais das vezes, com Beto, o meu melhor amigo.
Um dia, quando corri para casa e procurei mamãe para queixar-me do Beto, ela me ouviu e disse o seguinte:
- Vai buscar a sua balança e os blocos.
- Mas, o que tem isso a ver com o Beto?
- Você verá... Vamos fazer uma brincadeira.
Obedeci e trouxe a balança e os blocos. Então ela disse:
- Primeiro vamos colocar neste prato da balança um bloco para representar cada defeito do Beto. Conte-me quais são.
Fui relacionando-os e certo número de blocos foi empilhado daquele lado.
- Você não tem nada mais a dizer?
Eu não tinha e ela propôs:
- Então você vai, agora, enumerar as qualidades dele.
Cada uma delas será um bloco no outro prato da balança.
Eu hesitei, porém ela me animou dizendo:
- Ele não deixa você andar em sua bicicleta? Não reparte o seu doce com você?
Concordei e passei a mencionar o que havia de bom no caráter de meu amiguinho. Ela foi colocando os blocos do outro lado. De repente eu percebi que a balança oscilava. Mas vieram outros e outros blocos em favor do Beto.
Dei uma risada e mamãe observou:
- Você gosta do Beto e ficou alegre por verificar que suas boas qualidades ultrapassam os seus defeitos. Isso sempre acontece, conforme você mesmo via verificar ao longo de sua vida.
E de fato. Através dos anos aquele pequeno incidente de pesagem tem exercido importante influência sobre meus julgamentos. Antes de criticar uma pessoa, lembro-me daquela balança e comparo seus pontos bons com os maus. E, felizmente, quase sempre há uma vantagem compensadora, o que fortalece em muito a minha confiança no gênero humano.

Livro - E, para o resto da vida... (Wallace Leal V.Rodrigues)

Respeito a propriedade alheia

Objetivo - ensinar a criança a respeitar o que é do outro.

Desenvolvimento - colocar em cima de cada mesa uma folha dobrada ao meio com o nome de cada um. Cada folha terá um desenho para chamar a atenção, mas eles só poderão pegar e abrir quando autorizado a que estiver com o seu nome. Dentro da folha você irá escrever uma frase para que elas leem depois. No final cada uma ganhará uma surpresa por ter respeitado o cartão do outro sem querer abrí-lo.

"Respeitar a propriedade alheia não é somente se apropriar dos bens do próximo, mas também preservar o que não nos pertence."

Brincadeira - dança da cadeira - eles teram que participar da brincadeira cuidando de um balão onde terá o nome do colega (a criança pode desenhar no balão)

Respeito às profissões

Objetivo - ensinar para as crianças o que é profissão.

Desenvolvimento - quem aqui trabalha?  O seu pai trabalha? Em que? O trabalho é qualquer atividade que fazemos, a profissão é um tipo de trabalho dentro de uma área. Vocês tem profissão?
Ex.: eu trabalho de doméstica, evangelizadora, vendedora e supervisora. E a minha profissão é Supervisora na empresa em que trabalho.

"Com esforço e adquirindo conhecimento teremos uma profissão, pois é através dela que realizaremos as nossas necessidades materais e espirituais."

O Livro dos Espíritos

P. 675 - Devem-se entender por trabalho somente as ocupações materiais? Não; o Espírito também trabalha, assim como o corpo. Toda ocupação útil é trabalho.

P. 676 - Por que o trabalho é imposto ao homem? É uma consequência de sua natureza corporal. É uma expiação e ao mesmo tempo um meio de aperfeiçoar sua inteligência. Sem o trabalho, o homem permaneceria na infância da inteligência; por isso deve seu sustento, segurança e bem-estar apenas ao seu trabalho e à sua atividade. Áquele que tem o corpo muito fraco, Deus deu a inteligência como compensação; mas é sempre um trabalho.

Atividade - figuras com profissões para colorir

Amizade

Objetivo - Ensinar às crianças o verdadeiro sentido da amizade: sem interesse e procurando multiplicar a alegria do amigo.

Desenvolvimento - começar com diálogo: quem aqui tem amigos? Em quais momentos vocês se encontram? O que é ser amigo? Você sabe o que são qualidades e defeitos? Quais suas qualidades e quais seus defeitos? Com esse diálogo a criança vai analizar como é ser amigo e se ela tem amigo e que todos nós temos mais qualidades do que defeitos.

Contar a história "A balança" (livro E, para o resto da vida...")

Atividade - livre, deixar a criança desenhar ela e seu amigo no lugar que eles mais gostam.