quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Dicas para contar histórias

1 - Preparação
ü  É importante escolher o enredo de acordo com o objetivo visado, sem misturar os assuntos, tendo um tema específico ;
ü  Quem conta uma história deve conhecer muito bem a narrativa (não decorar, mas saber bem a história);
ü  Com a prática é possível diminuir os gestos bruscos, os cacoetes com as mãos e os tiques (Né? Sabe? Então...), adquirindo movimentos tranqüilos e harmoniosos;
ü  O narrador deve passar segurança, por isso não deve iniciar se desculpando por não saber contar direito a história ou por não ter preparado a narrativa;
ü   Seja autêntico ao contar a história: não tente fingir alegria ou tristeza, seja natural e sincero, vivenciando aquilo que está sendo narrado;
ü  Quanto mais praticar, melhores ficarão as narrativas.
ü  A linguagem utilizada deve ser simples, correta e estar à altura do entendimento das crianças;
ü  Ao escolher uma maneira para contar a história, é importante analisar o enredo e qual o seu objetivo;
ü  Quando for utilizado material ilustrativo ou outro acessório, é essencial treinar a seqüência dos acontecimentos, ligando-os à apresentação das gravuras ou cartazes;
ü  Ao contar uma história, lembre-se que as expressões faciais e gestos são tão importantes como o tom e o som da voz. 

2 - Sobre a história
ü  As histórias podem ser reais ou imaginárias. Quando a história for verdadeira (os fatos aconteceram realmente) pode-se salientar o fato, a fim de despertar maior interesse das crianças;
ü  Certifique-se de que a história a ser narrada não é de conhecimento das crianças, evitando o desinteresse e as interrupções de quem já conhece a narrativa. Lembre-se, porém, que crianças com pouca idade gostam de ouvir/ver várias vezes a mesma história ou filme; já as crianças maiores que conhecem antecipadamente a história, se bem orientadas, podem contribuir com comentários, interrompendo apenas nos momentos convencionados.
ü  Uma história é feita de:
§     Introdução: chama a atenção para a narrativa, apresenta os personagens e o ambiente; deve ser curta, mas despertar o interesse dos ouvintes, transportando-os para dentro da história;
§     Enredo: são os acontecimentos crescentes durante a história, até chegar ao clímax;
§     Clímax: é o ápice, o ponto máximo da história; é o momento de suspense em que a criança espera com mais interesse o que vai acontecer a seguir; deve emocionar, sem assustar;
§     Conclusão: é o final da narrativa; deve ser curta e sem explicações acerca da moral da história, pois o ideal é que a criança entenda por si mesma o que se quis transmitir;
ü  A narrativa deve possuir algum drama ou suspense, uma situação que dirija ao clímax e ao final da história;
ü  Os interesses variam conforme a idade das crianças. Assim, no Jardim e Maternal devem ser usadas narrações simples e repetitivas, com ritmos e sons; também é interessante a utilização de crianças e animais como personagens; no 1º Ciclo, são importantes as histórias que incentivem a imaginação e o faz-de-conta, além de aventuras em ambientes conhecidos, como a escola, o bairro, a família; e no 2º e 3º Ciclos as crianças interessam-se por narrativas de aventura, explorações, viagens, invenções, crônicas e contos. Porém, deve-se evitar sempre ironias, sentimentalismos, tragédias e situações que amedrontem;
ü  Uma história bem contada torna fácil a compreensão da mensagem transmitida, ao mesmo tempo que  diverte, se estiver de acordo com o desenvolvimento emocional e intelectual dos ouvintes.

3 – No momento de contar a história
ü  Não inicie a história entrando direto na narrativa. É importante aguçar o interesse e a curiosidade dos ouvintes sobre a história. Isso pode ser feito através de conversações, gravuras, perguntas e outros recursos;
ü  É muito importante que as crianças estejam adequadamente acomodadas e fisicamente bem próximas ao evangelizador. A disposição em semicírculo ou em forma de cineminha são muito utilizadas e eficientes;
ü   Se der branco, continue. Não faça caretas, nem se desculpe. Continue descrevendo detalhes de cores e locais. Isso estimula a imaginação e ajuda a memória. Ou então faça uma pausa, olhando todos nos olhos, como para levantar suspense (não olhe para o chão). Use a criatividade e improvise!
ü  Se a história for lida, sua narrativa deve ser tão animada como se fosse contada espontaneamente.  É importante ler a história diretamente para as crianças, devagar, fazendo pausas e olhando os ouvintes nos olhos. Ao se preparar, o narrador deve ler a história diversas vezes, dramatizando a história, para não deixá-la monótona.

4     - Lembre-se:
ü  A primeira característica de um bom narrador é gostar de contar e ouvir histórias; ele deve sentir a história, emocionando-se com a própria narrativa;
ü  Contar histórias interessantes e educativas que as crianças possam lembrar mais tarde é uma arte que se aprende estudando e praticando;
ü  Uma boa história pode estimular os bons sentimentos, ajudar a desenvolver o intelecto, trazer reflexão e conhecimento, sugerir soluções para os problemas cotidianos e desenvolver virtudes;
ü  O Mestre Jesus ensinava através de histórias, as conhecidas Parábolas, que atravessaram os séculos, e continuam a educar, transmitindo seus ensinamentos de amor.

Bibliografia: site www.searadomestre.com.br/evangelizacao/dicashistorias.doc texto na íntegra

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