terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Estudo do livro “Aconteceu na Casa Espírita”
Emanuel Cristiano – Espírito Nora
            O livro conta as experiências da viviência do Espírito Nora nas casas espíritas onde frequentou.
            As experiências são reais e muitos dos personagens do livro já estão entre nós.
            O Espírito Nora teve seu primeiro contato em 2.007, no CEAK (Centro Espírita “Allan Kardec”) Campinas-SP.
            Seu primeiro livro foi escrito em 2.000 com o título Aconteceu na Casa Espírita.
            Emanuel descobriu a mediunidade na adolescência e trabalha na Seara Espírita com a seriedade e simplicidade dos bons tarefeiros.
            É fundador e atual presidente do Centro de Estudos Espírita “Nosso Lar” em Campinas/SP. Fundador e diretor do Colégio “Allan Kardec”, também em Campinas e fundador e editor da Revista FidelidadeEspírita. Assinou as obras Aconteceu na Casa Espírita e Bastidores da Mediunidade, pelo Espírito Nora e Cartas ao Moço Espírita, pelo Espírito de Dr. Wilson Ferreira de Mello, todas da Editora Allan Kardec.

Templos
            Os cultos de adoração já eram desenvolvidos há milênios atrás. Os elementos da natureza foram os primeiros a serem divinizados e depois os espíritos elevados a deuses.
            Mais tarde edificaram os templos para adorar as forças superiores. Em Moriá os israelitas fundaram o Templo de Jerusalém, idealizados por Davi e concretizados por Salomão.
            Hoje todos esses templos estão em ruínas. Do Templo de Jerusalém resta apenas o Muro das Lamentações. Jesus, Espírito perfeito enviado por Deus, veio à Terra para nos servir de guia e modelo ele nos ensina que Deus é Espírito e importa que o adoremos em Espírito e Verdade.
            “Jesus fazia do seu corpo um verdadeiro templo de adoração a Deus, seu santuário era a própria natureza reveladora da presença divina, seu altar, a própria consciência que se elevava, em qualquer hora e lugar, para a comunhão com o Senhor do Universo através de prece.”
            O Cristo frequentava as sinagogas mas não se apegava às fórmulas. Ele ia ao povo pregando sua mensagem, pois seu interesse é a alma.
            “Na atualidade, erguem-se os Núcleos Espíritas como templos verdadeiros, onde Jesus deve estar representado não por imagens de barro, altares ornamentados ou estátuas de bronze, mas pelas atitudes essencialmente cristãs dos seus frequentadores. Como religião do espírito, a Doutrina dispensa toda e qualquer prática exterior, todo e qualquer simbolismo, desenvolvendo, através do estudo doutrinário, a fé raciocinada.”
            “... Se agirmos com preocupação exagerada em oferecermos conforto que leva ao ócio, estaremos fugindo dos objetivos propostos por Jesus, esquecendo-nos de que a verdadeira fortaleza de uma Casa Espírita, do ponto de vista da sua função na Terra, não está nos alicerces de concreto, e sim no estudo e vivência do aspecto doutrinário, esse sim deverá ser colocado em evidência, fortalecendo moralmente os adeptos da Terceira Revelação, contribuindo para o esclarecimento e entendimento do que seja realmente o Espiritismo, o que é o Centro Espírita, quais as suas responsabilidades e sagrada importância como representante do Cristo do planeta.”
            Nos somos o templo do Cristo e devemos amparar e cuidar dos templos que se aproximam de nós. O que não consequirmos fazer com atitudes poderemos fazer com a oração.

Aconcelhando o Médium
            Os concelhos foram para o Médium Constantino, um dos médiuns dedicados da casa:
  • Ainda estás longe de produzires frutos com a qualidade que desejamos;
  • Haveremos ainda, por longo tempo, de permanecermos no anonimato, experimentado-te, observando se consegues materializar, na Terra, o que propuseste na vida maior, sem que te desvies;
  • Serás tentado, nas tuas tendências e dificuldades mais íntimas, pelos adversários da causa cristã, inúmeras vezes; mas a providência divina te concedeu os livros da Codificação para que suportes e venças;
  • É provável que, por vezes, te sintas sozinho no ideal que abraçaste. Todavia, não te detenhas em sentimentos de autopiedade, ergue a fronte e continua caminhando;
  • Enquanto trabalhares no bem, estaremos te sustentando;
  • Ocupa sempre tua mente com pensamentos produtivos, filia-te às obras assistenciais, consolidando na Terra, com o próprio exemplo, as mensagens dos “Céus” sobre a caridade;
  • Se permaneceres com este ideal, caminhando com humildade, não te faltarão proteção e amparo;
  • Valoriza e prestigia, constantemente, o Centro Espírita que misericordiosamente te concede um trabalho sério e disciplinado;
  • Para tua segurança, mantém-se sempre ligado à Instituição Espírita;
  • Conscientiza-se de que, se faltares com a seriedade, a verdade, o desejo do bem, o estudo assíduo da Doutrina, se buscares privilégios fazendo um escabelo da mediunidade, te abandonaremos no mesmo instante.

Das Reuniões e das Sociedades Espíritas
            Estamos em uma Sociedade Espírita e participando de uma reunião.
            Temos bons espíritos e espíritos perturbadores ao nosso redor. Os bons estão sempre nos protegendo e os perturbadores nos atacam para evitar o nosso progresso. Nos atacam de várias formas e principalmente a Caridade que é o mais forte antídoto que temos. Mas o mal tem cura com dois simples remédios: o primeiro é a prece feita do coração que atrai os bons espíritos e o segundo é o estudo atento dos menores sinais que revelam a presença de Espíritos mistificadores, onde prova aos maus que estão lidando com pessoas clarividentes e sensatas, para se não deixarem ludibriar.
            Estamos na Seara e sendo observados e testados, temos todos os
Espíritos da  casa torcendo por nós e as obras para nos conduzir no caminho.

Capítulo 1 – Infiltração Programada
            Em uma cidade do plano espiritual inferior: líder, reunião, pensamentos, planejamento, a fofoca, relatórios e estatísticas, respeitam as leis universais, cumprimento às solicitações, reencarnação = escravidão.
            Júlio César o chefe da cidade fez uma palestra para planejar invadir uma casa espírita, onde o trabalho é grandioso no caminho do Cristo servindo e amparando o próximo.
            A organização e objetivo entre os espíritos inferiores é invejada, pois a mobilização para a reunião foi em massa.
            Eles tinham relatório completo da casa espírita, sem deixar nada passar em branco, e às vezes nós encarnados não sabemos nem a metade do que acontece na nossa casa espírita.
            Como eles respeitam as leis universais, não poderiam invadir na íntegra a casa, eles nos usariam para destruí-las: “engraçado é que eles, os encarnados, dizem que, de tempos em tempos, nós, os chamados obsessores, promovemos ondas de influenciação negativa, retirando os “anjinhos” do caminho do bem. Eles é que, de tempos em tempos, abrem brechas, nós apenas aproveitamos os deslizes e descuidos dos “ilustres seguidores de Jesus”. A propósito, continuou o malvado pregador, esse é o único modo de penetrarmos na instituição, a única forma de não sermos barrados pelas correntes protetoras, pois que os mensageiros do bem não podem violar o livre-arbítrio dos adeptos do Cristo. Os Espíritos do mais alto sempre dizem que do mal tiram o bem, que nossa entrada é permitida porque servirá de teste para muitos dos frequentadores e trabalhadores da Casa. Contudo, enquanto elas, as entidades evoluídas, aguardam a aprovação dos seus pupilos, no campo das provas, nós apostamos na reprovação dos tutelados.”
            Como naquele momento o país estava em dificuldades eles agiriam com afinco, pois eles sabem que sempre nos levamos ao materialismo e não nos vigiamos e esquecemos da oração.
            Aplaudido e aclamado, Júlio César e seus sequidores saíram pela cidade para se preparar para a infiltração.
            Dias depois, na casa espírita estava tudo andando normalmente, mas no plano espiritual a notícia chegou por Joana, uma das cooperadoras espirituais do centro. E realmente Júlio César acompanhava aquela casa de perto, que o seu aprendizado “que do mal tiram o bem”, ele estava totalmente correto. Um dos seus sequidores que foi socorrido contou claramente os planos de invasão e os espíritos protetores começaram a se preparar para a possível invasão.
            Sempre quando acontecer qualquer coisa, mesmo que pequena em nossa vida temos que avaliar se irá afetar nossa tarefa na casa e usarmos o que temos de fácil acesso ao nosso favor que é a oração. Através desse capítulo notamos que os trabalhos de uma casa espírita faz mais efeito no plano espiritual do que no material.
            Estamos educando espíritos e almas, a nossa disciplina, organização e conhecimento tem de estar acima e bem mais sensível que a da falange dos adversários do bem.

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