terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

A Gênese Planetária



A COMUNIDADE DOS ESPÍRITOS PUROS
Rezam as tradições do mundo espiritual que na direção de todos os fenômenos, do nosso sistema, existe uma Comunidade de Espíritos Puros e Eleitos pelo Senhor Supremo do Universo, em cujas mãos se conservam as rédeas diretoras da vida de todas as coletividades planetárias.
Essa Comunidade de seres angélicos e perfeitos, da qual é Jesus um dos membros divinos, ao que nos foi dado saber, apenas já se reuniu, nas proximidades da Terra, para a solução de problemas decisivos da organização e da direção do nosso planeta, por duas vezes no curso dos milênios conhecidos.
A primeira, verificou-se quando o orbe terrestre se desprendia da nebulosa solar, a fim de que se lançassem, no Tempo e no Espaço, as balizas do nosso sistema cosmogônico e os pródromos da vida na matéria em ignição, do planeta, e a segunda, quando se decidia a vinda do Senhor à face da Terra, trazendo à família humana a lição imortal do seu Evangelho de amor e redenção.

OS PRIMEIROS TEMPOS DO ORBE TERRESTRE
Que força sobre-humana pôde manter o equilíbrio da nebulosa terrestre, destacada do núcleo central do sistema, conferindo-lhe um conjunto de leis matemáticas, dentro das quais se iam manifestar todos os fenômenos inteligentes e harmônicos de sua vida, por milênios de milênios? Distando do Sol cerca de 149.600.000 quilômetros e deslocando-se no espaço com a velocidade diária de 2.500.000 quilômetros, em torno do grande astro do dia, imaginemos a sua composição nos primeiros tempos de existência, como planeta. Laboratório de matérias ignescentes, o conflito das forças telúricas e das energias físico-químicas opera as grandiosas construções do teatro da vida, no imenso cadinho onde a temperatura se eleva, por vezes, a 2.000 graus de calor, como se a matéria colocada num forno, incandescente, estivesse sendo submetida aos mais diversos ensaios, para examinar-se a sua qualidade e possibilidades na edificação da nova escola dos seres. As descargas elétricas, em proporções jamais vistas da Humanidade, despertam estranhas comoções no grande organismo planetário, cuja formação se processa nas oficinas do Infinito.

O DIVINO ESCULTOR
Sim, Ele havia vencido todos os pavores das energias desencadeadas; com as suas legiões de trabalhadores divinos, lançou o escopro da sua misericórdia sobre o bloco de matéria informe, que a Sabedoria do Pai deslocara do Sol para as suas mãos augustas e compassivas. Operou a escultura geológica do orbe terreno, talhando a escola abençoada e grandiosa, na qual o seu coração haveria de expandir-se em amor, claridade e justiça. Com os seus exércitos de trabalhadores devotados, estatuiu os regulamentos dos fenômenos físicos da Terra, organizando lhes o equilíbrio futuro na base dos corpos simples de matéria, cuja unidade substancial os espectroscópios terrenos puderam identificar por toda a parte no universo galáxico. Organizou o cenário da vida, criando, sob as vistas de Deus, o indispensável à existência dos seres do porvir. Fez a pressão atmosférica adequada ao homem, antecipando-se ao seu nascimento no mundo, no curso dos milênios; estabeleceu os grandes centros de força da ionosfera e da estratosfera, onde se harmonizam os fenômenos elétricos da existência planetária, e edificou as usinas de ozone a 40 e 60 quilômetros de altitude, para que filtrassem convenientemente os raios solares, manipulando lhes a composição precisa à manutenção da vida organizada no orbe. Definiu todas as linhas de progresso da humanidade futura, engendrando a harmonia de todas as forças físicas que presidem ao ciclo das atividades planetárias.

Livro A Caminho da Luz – Chico Xavier pelo Espirito Emmanuel

 
CIÊNCIA
GÊNESE
I. PERÍODO ASTRONÔMICO - Aglomeração da matéria cósmica universal, num ponto do espaço, em nebulosa que deu origem, pela condensação da matéria em diversos pontos, às estrelas, ao Sol, à Terra, à Lua e a todos os planetas. Estado primitivo, fluídico e incandescente da Terra. -Atmosfera imensa carregada de toda a água em vapor e de todas as matérias volatilizáveis.
1º DIA - O Céu e a Terra. - A luz
II. PERÍODO PRIMÁRIO. - Endurecimento da superfície da Terra, pelo resfriamento; formação das camadas graníticas. -Atmosfera espessa e ardente, impenetrável aos raios solares. - Precipitação gradual da água e das matérias sólidas volatilizadas no ar. - Ausência completa de vida orgânica.
2º DIA - O Firmamento -Separação das águas que estão acima do Firmamento das que lhe estão debaixo.
III. - PERÍODO DE TRANSIÇÃO. - As águas cobrem toda a superfície do globo. - Primeiros depósitos de sedimentos formados pelas águas. - Calor úmido. - O Sol começa a atravessar a atmosfera brumosa. - Primeiros seres organizados da mais rudimentar constituição. - Liquens, musgos, fetos, licopódios, plantas herbáceas. Vegetação colossal. - Primeiros animais marinhos: zoófitos, polipeiros, crustáceos. - Depósitos de hulha.
3º DIA - As águas que estão debaixo do Firmamento se reúnem; aparece o elemento árido. - A terra e os mares. - As plantas.
IV. PERÍODO SECUNDÁRIO. - Superfície da Terra pouco acidentada; águas pouco profundas e paludosas. Temperatura menos ardente; atmosfera mais depurada. Consideráveis depósitos de calcários pelas águas. - Vegetação menos colossal; novas espécies; plantas lenhosas; primeiras árvores. -Peixes; cetáceos; animais aquáticos e anfíbios.
4º DIA - O Sol, a Lua e as estrelas.
V. PERÍODO TERCIÁRIO. - Grandes intumescimentos da crosta sólida; formação dos continentes. Retirada das águas para os lugares baixos; formação dos mares. - Atmosfera depurada; temperatura atual produzida pelo calor solar. -Gigantescos animais terrestres. Vegetais e animais da atualidade. Pássaros.
5º DIA - Os peixes e os pássaros.
DILÚVIO UNIVERSAL VI. PERÍODO QUATERNÁRIO OU PÓS-DILUVIANO. -Terrenos de aluvião. - Vegetais e animais da atualidade. - O homem
6º DIA - Os animais terrestres. - O homem.

LIVRO: O CEU E O INFERNO CAP. 12 LEI MOSAICA – OS SEIS DIAS

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