A COMUNIDADE DOS ESPÍRITOS PUROS
Rezam as tradições do mundo espiritual que na
direção de todos os fenômenos, do nosso sistema, existe uma Comunidade de
Espíritos Puros e Eleitos pelo Senhor Supremo do Universo, em cujas mãos se conservam
as rédeas diretoras da vida de todas as coletividades planetárias.
Essa Comunidade de seres angélicos e perfeitos, da
qual é Jesus um dos membros divinos, ao que nos foi dado saber, apenas já se
reuniu, nas proximidades da Terra, para a solução de problemas decisivos da organização
e da direção do nosso planeta, por duas vezes no curso dos milênios conhecidos.
A primeira, verificou-se quando o orbe terrestre se
desprendia da nebulosa solar, a fim de que se lançassem, no Tempo e no Espaço,
as balizas do nosso sistema cosmogônico e os pródromos da vida na matéria em
ignição, do planeta, e a segunda, quando se decidia a vinda do Senhor à face da
Terra, trazendo à família humana a lição imortal do seu Evangelho de amor e
redenção.
OS PRIMEIROS TEMPOS DO ORBE TERRESTRE
Que força sobre-humana pôde manter o equilíbrio da
nebulosa terrestre, destacada do núcleo central do sistema, conferindo-lhe um conjunto
de leis matemáticas, dentro das quais se iam manifestar todos os fenômenos
inteligentes e harmônicos de sua vida, por milênios de milênios? Distando do
Sol cerca de 149.600.000 quilômetros e deslocando-se no espaço com a velocidade
diária de 2.500.000 quilômetros, em torno do grande astro do dia, imaginemos a
sua composição nos primeiros tempos de existência, como planeta. Laboratório de
matérias ignescentes, o conflito das forças telúricas e das energias
físico-químicas opera as grandiosas construções do teatro da vida, no imenso
cadinho onde a temperatura se eleva, por vezes, a 2.000 graus de calor, como se
a matéria colocada num forno, incandescente, estivesse sendo submetida aos mais
diversos ensaios, para examinar-se a sua qualidade e possibilidades na
edificação da nova escola dos seres. As descargas elétricas, em proporções
jamais vistas da Humanidade, despertam estranhas comoções no grande organismo
planetário, cuja formação se processa nas oficinas do Infinito.
O DIVINO ESCULTOR
Sim, Ele havia vencido todos os pavores das energias
desencadeadas; com as suas legiões de trabalhadores divinos, lançou o escopro
da sua misericórdia sobre o bloco de matéria informe, que a Sabedoria do Pai
deslocara do Sol para as suas mãos augustas e compassivas. Operou a escultura
geológica do orbe terreno, talhando a escola abençoada e grandiosa, na qual o
seu coração haveria de expandir-se em amor, claridade e justiça. Com os seus
exércitos de trabalhadores devotados, estatuiu os regulamentos dos fenômenos
físicos da Terra, organizando lhes o equilíbrio futuro na base dos corpos
simples de matéria, cuja unidade substancial os espectroscópios terrenos
puderam identificar por toda a parte no universo galáxico. Organizou o cenário
da vida, criando, sob as vistas de Deus, o indispensável à existência dos seres
do porvir. Fez a pressão atmosférica adequada ao homem, antecipando-se ao seu
nascimento no mundo, no curso dos milênios; estabeleceu os grandes centros de
força da ionosfera e da estratosfera, onde se harmonizam os fenômenos elétricos
da existência planetária, e edificou as usinas de ozone a 40 e 60 quilômetros
de altitude, para que filtrassem convenientemente os raios solares, manipulando
lhes a composição precisa à manutenção da vida organizada no orbe. Definiu
todas as linhas de progresso da humanidade futura, engendrando a harmonia de
todas as forças físicas que presidem ao ciclo das atividades planetárias.
Livro A Caminho da Luz – Chico Xavier pelo Espirito
Emmanuel
CIÊNCIA
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GÊNESE
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I.
PERÍODO ASTRONÔMICO - Aglomeração da matéria cósmica universal, num ponto do
espaço, em nebulosa que deu origem, pela condensação da matéria em diversos
pontos, às estrelas, ao Sol, à Terra, à Lua e a todos os planetas. Estado
primitivo, fluídico e incandescente da Terra. -Atmosfera imensa carregada de
toda a água em vapor e de todas as matérias volatilizáveis.
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1º DIA
- O Céu e a Terra. - A luz
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II.
PERÍODO PRIMÁRIO. - Endurecimento da superfície da Terra, pelo resfriamento;
formação das camadas graníticas. -Atmosfera espessa e ardente, impenetrável
aos raios solares. - Precipitação gradual da água e das matérias sólidas volatilizadas
no ar. - Ausência completa de vida orgânica.
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2º DIA
- O Firmamento -Separação das águas que estão acima do Firmamento das que lhe
estão debaixo.
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III. -
PERÍODO DE TRANSIÇÃO. - As águas cobrem toda a superfície do globo. -
Primeiros depósitos de sedimentos formados pelas águas. - Calor úmido. - O
Sol começa a atravessar a atmosfera brumosa. - Primeiros seres organizados da
mais rudimentar constituição. - Liquens, musgos, fetos, licopódios, plantas
herbáceas. Vegetação colossal. - Primeiros animais marinhos: zoófitos,
polipeiros, crustáceos. - Depósitos de hulha.
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3º DIA
- As águas que estão debaixo do Firmamento se reúnem; aparece o elemento
árido. - A terra e os mares. - As plantas.
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IV.
PERÍODO SECUNDÁRIO. - Superfície da Terra pouco acidentada; águas pouco
profundas e paludosas. Temperatura menos ardente; atmosfera mais depurada.
Consideráveis depósitos de calcários pelas águas. - Vegetação menos colossal;
novas espécies; plantas lenhosas; primeiras árvores. -Peixes; cetáceos;
animais aquáticos e anfíbios.
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4º DIA
- O Sol, a Lua e as estrelas.
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V.
PERÍODO TERCIÁRIO. - Grandes intumescimentos da crosta sólida; formação dos
continentes. Retirada das águas para os lugares baixos; formação dos mares. -
Atmosfera depurada; temperatura atual produzida pelo calor solar.
-Gigantescos animais terrestres. Vegetais e animais da atualidade. Pássaros.
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5º DIA
- Os peixes e os pássaros.
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DILÚVIO
UNIVERSAL VI. PERÍODO QUATERNÁRIO OU PÓS-DILUVIANO. -Terrenos de aluvião. -
Vegetais e animais da atualidade. - O homem
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6º DIA
- Os animais terrestres. - O homem.
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LIVRO:
O CEU E O INFERNO CAP. 12 LEI MOSAICA – OS SEIS DIAS
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